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domingo, 7 de agosto de 2011

Cientistas afirmam que fé em Deus pode contribuir na recuperação de doentes


Quem acredita em um Deus benevolente se preocupa menos com as incertezas da vida do que aqueles que creem em uma religião cheia de punições, segundo a pesquisa do Hospital McLean, publicada no "Journal of Clinical Psychology" e que será apresentada nesta sexta-feira no encontro anual da Associação Americana de Psicologia. Os médicos responsáveis pelo estudo acreditam que a crença dos pacientes deve ser mais considerada em seus regimes de tratamento e pedem que os profissionais de saúde as integrem para acelerar a recuperação.
"Muitos não estão preparados para perceber como as crenças espirituais podem contribuir para os estados afetivos e integrar estes temas ao tratamento de forma sensível", escreve o coordenador do estudo, David H. Rosmarin.
A pesquisa tem dados de dois estudos: um deles questionou 332 indivíduos, incluindo cristãos e judeus, a partir de sites e organizações religiosas. O outro pesquisou 125 pessoas em organizações judaicas, mostrando um programa de áudio e vídeo concebido para aumentar a confiança em Deus.
No primeiro caso, os pesquisadores constataram que aqueles que acreditavam em um Deus protetor eram mais confiantes. Já o segundo grupo mostrou um aumento de confiança enquanto clínica e estatisticamente diminuíam as incertezas, preocupações e estresse. O estudo mostra ainda que 93% dos americanos acreditam em Deus ou em um poder superior e que 50% deles consideram a religião muito importante em suas vidas.
"Existem evidências que indicam que muitas áreas da espiritualidade e da religião podem prever o funcionamento psicológico, mas os profissionais de saúde sequer perguntam sobre as crenças das pessoas. É uma loucura, nem perguntamos, não somos treinados para isso. Mas é importante", destaca o pesquisador.
Fonte: O Globo

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