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terça-feira, 26 de março de 2013

Pastor Saeed Abedini, preso no Irã, escreve nova carta e relata espancamentos e torturas: “Não reconheci meu rosto”

Pastor Saeed Abedini, preso no Irã, escreve nova carta e relata espancamentos e torturas: “Não reconheci meu rosto”
Por Tiago Chagas
O pastor iraniano Saeed Abedini, preso ao visitar seu país e condenado a oito anos de prisão sob acusação de espionagem e comprometimento da segurança nacional do Irã, escreveu uma terceira carta à sua família, revelou o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ, na sigla em inglês).
Nesta carta, Saeed afirmou que após as torturas e espancamentos a que vem sendo submetido, não se reconhece mais: “Eu pude ver meu rosto no espelho de um elevador que me levaria para o hospital da prisão. E olhando para o reflexo de uma pessoa que estava atrás de mim, eu disse olá, sem me dar conta que era o meu próprio rosto refletido desfigurado”, escreveu Abedini.
O pastor é iraniano naturalizado norte-americano, e estaria trabalhando na implantação de igrejas no país muçulmano antes de sua prisão.
A carta foi escrita para sua família usando pedaços de jornal, informou o site Mundo Cristiano. Nela, o pastor demonstrou preocupação com sua esposa e filhos, e descreveu o estado de seu rosto: “Meu cabelo estava raspado. meus olhos estavam inchados, um inchaço fazendo com que ele ficasse três vezes maior que o normal e o meu rosto também bastante inchado”.
Desde sua prisão, a ACLJ vem pedindo que o governo norte-americano intervenha na situação. Após a divulgação desta terceira carta, a entidade voltou a pedir ao secretário de Estado do país que volte a pressionar o governo iraniano pela libertação do pastor, que é cidadão norte-americano, porém o Departamento de Estado não tem se pronunciado sobre o caso.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

sexta-feira, 22 de março de 2013

Governo pode cassar “pastores falsos”


Governo pode cassar “pastores falsos”Governo pode cassar "pastores falsos"
Willy Mutunga, um ex-executivo que hoje comanda o Supremo Tribunal do Quênia, já fez propostas polêmicas. Logo que assumiu, queria que todos os julgamentos importantes do país fossem transmitidos pela televisão.
Mas agora ele agora está pisando em terreno perigoso. Mutunga propôs que os pastores do Quênia sofram um tipo de análise por parte dos tribunais, na tentativa de eliminar os “falsos profetas”.
Escândalos envolvendo pastores “problemáticos” não é algo novo no Quênia. Relatos de curas divinas “duvidosas” e comportamento questionável são até comum entre os líderes religiosos do país, observa Mwenda Njoka, fundador do Centro Africano de Jornalismo Investigativo.
O que mudou é o nível de conscientização do público. Por exemplo, recentemente um programa de TVteve grande audiência ao mostrar o caso de Michael Njoroge, pastor do Fire Ministries. Ele estaria pagando prostitutas para darem falsos testemunhos sobre milagres. O pastor negou as acusações.
Também está em discussão no país um serviço pioneiro de transferência financeira pelo celular, chamado M-Pesa. Originalmente, o alvo era tornar os serviços bancários acessíveis para africanos pobres da zona rural. Contudo, tornou-se uma verdadeira febre entre os televangelistas. Os pastores surgem na TV divulgando um número de telefone celular e pede que as pessoas que buscam por um milagre enviem dinheiro simplesmente digitando um código por mensagem de texto. As somas arrecadadas tornam-se mais difíceis de serem rastreadas dessa maneira.
Até o momento, a proposta radical de Mutunga tem dividido os quenianos. Paul Muasya, líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia, declarou seu apoio total. ”Nós acreditamos que ele vai garantir que apenas os que são chamados a anunciar a palavra do Senhor farão isso, e não as pessoas que desejam transformar a igreja em um negócio”.
Philip Kitoto, um influente pastor e autor ligado às Assembleias de Deus, discorda. Ele acredita que as igreja tem mecanismos para agir como órgão fiscalizador. ”Por mais que o chamado de Deus em uma pessoa seja fundamental, Deus exige… integridade”, disse ele. “Como ministros, não devemos temer a prestação de contas pública”.
Um dos maiores opositores é Joseph Methu, presidente da Federação de Igrejas Evangélicas do Quênia. ”A vocação é uma questão da Igreja de Cristo. Nós não estamos debaixo de nenhum dos três poderes do governo”.
O pesquisador John Nyakwar Odande pensa que os tribunais precisando emitir uma habilitação para pastores é uma questão complexa. ”No momento que uma equipe de analistas chegar até uma igreja e dizer que aquele pastor é falso, quem vai acreditar? Os quenianos são  muito ligados aos seus pastores. Acho que é um esforço inútil”. 
Com informações Christianity Today.

Papa Francisco defende união civil gay, diz New York Times


Embora o Papa Francisco tenha se declarado contrário ao casamento gay, afirmando se tratar de um “ataque destrutivo ao plano de Deus”, o jornalão americano The New York Times afirma que o Papa já defendeu a união civil gay e que deve abrir o catolicismo para a questão.
A matéria afirma que o Papa, quando cardeal em Buenos Aires, defendeu que a Igreja se posicionasse favoravelmente à união civil entre homossexuais, mas sua proposta foi rejeitada no colegiado. “A Argentina estava à beira de aprovar o casamento gay e a Igreja Católica Romana estava desesperada para impedir que isso acontecesse. Isso levaria dezenas de milhares de seus seguidores em protesto nas ruas de Buenos Aires. Mas, nos bastidores, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, que liderou a acusação pública contra a medida, falou em uma reunião de bispos em 2010, e defendeu uma solução bastante não ortodoxa: a de que a Igreja na Argentina apoiasse a ideia de uniões civis para casais gays”, diz o artigo.
Durante o encontro, a maioria dos bispos votou a favor da anulação da proposta e foi a única derrota do mandato de seis anos de Bergoglio como chefe da Conferência dos Bispos da Argentina, o que jogou a Igreja contra a lei do casamento gay.
Segundo o biógrafo oficial do papa, Sergio Rubin, Bergoglio veria a união civil como a opção “menos pior”, por considerar o casamento apenas como a união entre homem e mulher.
“Ele ouviu meus pontos de vista com uma grande dose de respeito”, disse Marcelo Márquez ao NYT, líder dos direitos dos homossexuais e teólogo argentino que escreveu uma carta ao Cardeal Bergoglio, e, para sua surpresa, recebeu um telefonema dele menos de uma hora depois. “Ele me disse que os homossexuais precisam ter direitos reconhecidos e que apoiava uniões civis, mas não casamentos do mesmo sexo.” O ativista também afirmou que encontrou duas vezes com Francisco para discutir como a teologia católica poderia apoiar os direitos civis de homossexuais.
Enquanto isso nos Estados Unidos…
É grande o número de americanos que aprovam o casamento gay nos últimos 20 anos. O apoio de artistas e políticos — Lady Gaga, Madonna, o ator e diretor de cinema Clint Eastwood, Barak Obama, Hillary Clinton, antigos funcionários que serviram na administração do presidente George W. Bush, como o ex-subsecretário de Defesa Paul Wolfowitz; o ex-secretário de Segurança Interna Tom Ridge; o ex-secretário de Comércio Carlos Gutiérrez; o ator Justin Long, namorado de Drew Barrymore; o rapper Eminem, entre tantos – fez crescer para 58% a aprovação da população americana ao casamento gay. A pesquisa foi feita pela emissora ABC e pelo jornal Washington Post – em 2004, a porcentagem apontava 32%. No entanto, apenas 10 estados americanos possuem lei de casamento gay. A Suprema Corte vai analisar dois processos que podem culminar com a aprovação nacional do casamento gay ainda este mês.
Enquanto isso na Alemanha…
Um fato inusitado chamou atenção. A Federação Alemã de Futebol (o que seria a nossa CBF) publicou uma cartilha que incentiva jogadores gays a saírem do armário. O autor da ideia é Gerd Dembowski, sociólogo e consultor da instituição. “O guia será para os jogadores, para dirigentes e técnicos e pretende mostrar como eles podem assumir sua opção sexual e como agir com a pressão da mídia. Mas também serve para ajudar os dirigentes e técnicos sobre como lidar com a situação. Acredito que brevemente muitos jogadores vão se assumir”, disse Dembowski.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Igreja evangélica anuncia que não fará casamentos para casais heterossexuais até que casamento homossexual seja legalizado


Igreja evangélica anuncia que não fará casamentos para casais heterossexuais até que casamento homossexual seja legalizado
 
Uma igreja da cidade de Winston-Salem, no estado norte americano da Carolina do Norte, anunciou ter decidido parar de realizar cerimônias de casamento para casais heterossexuais até que o casamento homossexual seja legalizado.

Em um comunicado oficial, funcionários da Igreja Metodista Green Street United pedem que outras igrejas também adotem o movimento de “recusar-se a assinar licenças de casamento do Estado até este direito seja concedido a casais do mesmo sexo”.
 
De acordo com a CBS, o comunicado acrescenta ainda: “Porque a Igreja Metodista Unida proíbe seus pastores de realizar casamentos de mesmo sexo, excluindo os casais de gays e lésbicas do santo sacramento do matrimônio, o Conselho de Liderança pediu ao pastor que se abstenha de realizar cerimônias de casamento em nosso santuário de casais heterossexuais, até que a denominação acabe com a proibição a casais do mesmo sexo”.
 
A Igreja pede ainda, em comunicado publicado em seu site, que serviços como aconselhamento pré-marital sejam oferecido aos casais de todas as orientações sexuais.
 
- Pedimos que os nossos pastores, a seu critério, [também] ofertem a todos os casais, independentemente da orientação, o ‘serviço de benção ao relacionamento’, no santuário da igreja Green Street – diz o comunicado.

Fonte: Gospel+

Pastor Rob Bell declara ser favorável ao casamento gay como forma de preservar o amor e a fidelidade

Pastor Rob Bell declara ser favorável ao casamento gay como forma de preservar o amor e a fidelidade
O popular e polêmico pastor Rob Bell, fundador da megaigreja Mars Hill Bible Church, em Grandville, Michigan, declarou ser favorável ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo como forma de proteger a fidelidade.
“Sim, eu sou favor do casamento. Estou a favor da fidelidade. Sou a favor do amor, seja entre um homem e uma mulher, ou entre duas mulheres, ou de um homem com outro homem […] este é o mundo que estamos vivendo e precisamos apoiar as pessoas sem importar o modo como estejam”, falou abertamente.
De acordo com informações do Christian Post, a declaração foi dada durante um fórum promovido pela igreja inclusiva Grace Cathedral, em São Francisco, Califórnia. O evento abrigou o lançamento do novo livro de Rob Bell, What We Talk About When We Talk About God (ainda sem tradução para o português, mas que pode ser lido como “o que falamos quando falamos de Deus”).
Acostumado a polêmicas, Rob Bell tornou-se conhecido mundialmente através da série de vídeo Nooma, em que falava sobre vários temas a partir do ponto de vista da religião.
Recentemente, lançou o livro Love Wins (O Amor Vence) e foi muito criticado por diversos pastores, incluindo John Piper, Matt Carter, Joshua Harris e o também polêmico Mark Driscoll, por fazer apologia ao universalismo, tese que sustenta a ideia de que todos serão salvos, mesmo que não creiam em Cristo.
Várias falas de Bell tem sido interpretada como uma tendência à pregação do teísmo aberto, crença que sugere a não soberania de Deus e que por isso, não há porque acreditar que Ele não sabe do futuro, e também ao liberalismo, que consiste em negar a literalidade dos milagres, o nascimento virginal de Cristo e a salvação através de Jesus.
O pastor Leonardo Gonçalves, missionário brasileiro no Peru, escreveu no Púlpito Cristão um comentário em que lamenta a tendência de grandes líderes de se inclinarem à uma teologia relativa: “É triste ver este e outros pregadores abraçando o relativismo moral, o liberalismo teológico e a agenda gay, mas devemos lembrar que a Bíblia é clara quanto ao homossexualismo, condenando-o em varias passagens, como Levítico 18:22 –‘Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação’ –, e Romanos 1:26, 27 – ‘Pelo que Deus abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram seu uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro’”.
Fonte: Gospel+