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sábado, 3 de março de 2012

Oremos: "Grã-Bretanha não será nação cristã até 2030 'diz estudo





"Grã-Bretanha não será nação cristã até 2030 'diz estudo
Londres: Grã-Bretanha pode já não ser um país cristão em 2030 como o número de não-crentes está definido para ultrapassar o número de cristãos, um relatório mídia disse.

Cristianismo está a perder mais de meio milhão de fiéis a cada ano, enquanto a contagem de ateus e agnósticos está subindo em quase 750.000 ao ano, noticiou o Daily Mail.

Pesquisa pela Câmara dos Comuns Biblioteca descobriram que, enquanto o cristianismo tem diminuído, outras religiões viram aumentos acentuados.

Nos últimos seis anos, o número de muçulmanos tem crescido em 37 por cento para 2,6 milhões; hindus em 43 por cento e 74 por cento por budistas. Mas o número de sikhs e judeus crentes caiu ligeiramente, de acordo com o Correio sexta-feira.

Na semana passada, um grupo de deputados e pares - os cristãos no Parlamento - afirmou política pública foi promover a discriminação "inaceitável" contra os cristãos.

Na sexta-feira, o presidente do grupo, o ex-ministro da Justiça Tory Gary Streeter, advertiu que os crentes estavam tendo sua fé "steamrollered" por um "Estado secular e hostil".

Verificou-se que em 2010 havia em torno de 41,1 milhões de cristãos na Grã-Bretanha - para baixo de 7,6 por cento nos últimos seis anos.

Havia cerca de 13,4 milhões de não-crentes, até 49 por cento no mesmo período.

Tradução(Google Tradutor): Pregai    Fonte:ZeeNews

sexta-feira, 2 de março de 2012

Estudo diz que Brasil cresce como 'exportador' de missionários cristãos

Para estudioso, missionários do sul do planeta superam declínio do cristianismo na Europa





Quando os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil, em 1549, comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, o país era um vasto território a ser colonizado e catequizado.
Mais de quatro séculos depois, o movimento de catequese vai hoje no sentido contrário: o Brasil se tornou um significativo "exportador" de missionários cristãos para o mundo, apontam estimativas de um recém-publicado estudo norte-americano.


E isso é parte de uma tendência de fortalecimento do cristianismo no sul do planeta, enquanto a Europa caminha para a secularização, explica o autor da pesquisa, professor Todd Jonhson, do Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell.

Segundo cálculos de Johnson, 34 mil missionários brasileiros foram enviados ao exterior em 2010, quantidade inferior apenas à dos evangelizadores norte-americanos, que somavam 127 mil.
O número de brasileiros é inédito, explica Johnson à BBC Brasil. Representa um aumento de 70% em relação ao ano 2000 (quando o país tinha cerca de 20 mil missionários no exterior) e tende a crescer.
"A quantidade de missionários enviados pelo Sul global supera o declínio (do cristianismo) na Europa", diz o estudioso.

"No caso da América Latina e do Brasil, isso se justifica por um senso maior de responsabilidade pelo mundo exterior, pela estabilidade econômica, por suas conexões de idioma com a África e por um desejo de oferecer uma evangelização que, diferentemente da praticada pelos EUA, não carrega o fardo de invasões."

Johnson explica que o estudo inclui todos os grupos cristãos, de católicos romanos a protestantes, pentecostais e igrejas independentes. Ele ressalta que o número é uma "estimativa aproximada", já que muitos dos missionários não estão ligados a grandes congregações, e sim a pequenos grupos autônomos e difusos.

Vida em Moçambique

Entre eles está a família de Marcos Teixeira, 36 anos, que desde 2007 atua como missionário em Moçambique pela Igreja Evangélica Congregacional de Bento Ribeiro (RJ).
Clique Leia mais: ‘Fomos chamados para dedicar nossas vidas’, dizem missionários na África
Ele contou à BBC Brasil que, nos últimos quatro anos, sua família construiu uma escola para crianças de três a cinco anos e uma escolinha de futebol para meninos de 9 a 17 anos. Eles também acompanham pacientes portadores de HIV.

Sua rotina é contada no blog familiamatriju.blogspot.com (o nome é uma combinação de sílabas dos nomes dos integrantes da família, formada, além de Marcos, por sua mulher, Patrícia, 33, e seus filhos Juliana, 8, e Carlos Eduardo, 1, nascido em Moçambique).
Evangelizadores desde 2003, Marcos e Patricia dizem que anos antes já sentiam um "chamado" para ir à África, ao ouvir notícias sobre a guerra em Angola. Também já passaram por África do Sul e Bolívia. "Ainda não fomos a Angola, mas aprendemos a amar o povo moçambicano."

Passado colonizador

O estilo missionário da família se insere no que Todd Johnson descreve como a principal mudança no cenário da evangelização: "Antes, era uma ação que saía de um poder colonial rumo a uma colônia" - de Portugal ao Brasil, por exemplo. "Atualmente, quase toda a prática missionária não se encaixa mais nisso."
Para Jorge Cláudio Ribeiro, professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC-SP, as missões vão no rastro da própria imigração brasileira e latino-americana.
"Muitos migrantes latinos mantêm o catolicismo nos EUA. Em geral, (os missionários) já buscam uma comunidade específica em que atuar. Vão atrás de uma freguesia", diz.

Família de missionários brasileiros em Moçambique

Casal Marcos e Patrícia sentiam um 'chamado' para atuar na África
Mesmo no atual período pós-colonial, ele opina que as missões ainda seguem sendo uma força política, que lança mão de "enviados" para evangelizar pessoas de outras religiões. "Além disso, é uma atividade econômica, uma fonte de emprego."

Johnson também vê laços econômicos com a atividade missionária. "Pode ser uma atividade rentável para as igrejas que estimulam as doações e para os chamados ‘grupos de prosperidade’ (igrejas baseadas na Teologia da Prosperidade, movimento que prega o bem-estar material do homem)."

Dificuldades

Para a família evangelizadora de Marcos Teixeira, porém, os recursos são escassos. "Sem (apoio) contínuo, vivemos com muitas dificuldades, tiramos sustento do que a igreja nos dá para viver em Moçambique. Muitas vezes tiramos das nossas compras para suprir as necessidades dos nossos programas, porque a maioria das crianças (atendidas) só se alimenta das refeições que oferecemos."

As dificuldades também foram de adaptação no país do leste africano. "Quando chegamos a Moçambique, sofremos roubos, nossa casa era invadida constantemente. Deu vontade de desistir, mas sempre sentíamos Deus nos fortalecendo", disse Marcos por e-mail.

Ele também se preocupa com o futuro da filha mais velha, Juliana, por achar a educação precária no país africano. Acha que ficará ali por mais dois anos, mas pensa em dar continuidade a seus projetos. "A maior alegria é deixar (pessoas locais) qualificadas para desempenhar o papel que a gente se propôs a desenvolver."

Indo além do legado, Todd Johnson opina que os missionários cristãos em missão no exterior também devem respeitar lideranças locais.
"Uma área potencial de conflito é o paternalismo, a ideia de que 'essas pessoas (locais) não são maturas o suficiente para liderar sua igreja'. É uma atitude similar ao colonialismo."