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Fotografia: Santos Pedro |
D. Joaquim Ferreira Lopes quando falava na homilia solene
dominical que foi assistida por milhares de peregrinos provenientes de
todo o país e do estrangeiro
O
bispo de Viana, D. Joaquim Ferreira Lopes, exortou ontem, na vila da
Muxima, os cristãos a negarem o matrimónio que envolve dois homens ou
duas mulheres, por estar contra os princípios bíblicos.
O prelado católico fez o apelo durante a homilia solene dominical que juntou milhares de peregrinos nacionais e estrangeiros na vila da Muxima, um local de peregrinação há séculos.
D. Joaquim Lopes indicou que os cristãos devem abster-se de práticas sociais que alterem o bem-estar, sobretudo aquelas que negam a existência paternal de Deus.
Falando aos peregrinos, o bispo de Viana recordou que as diferentes formas de casamento ou união de facto fora dos critérios estabelecidos pelo Senhor são autêntico desrespeito à criação divina.
“Caríssimos irmãos peregrinos, está escrito nas Sagradas Escrituras, crescei e multiplicai-vos, o que só é possível se homem e mulher se juntarem através do matrimónio cristão, uma graça que é dada pelo Deus celestial.”
Durante a sua alocução, chamou a atenção dos devotos para uma reflexão séria sobre a importância dos casais assumirem as suas responsabilidades perante a família como a base de uma sociedade modelo.
O prelado lembrou ainda que os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe elegeu a família como tema central nas suas celebrações eucarísticas por um período de três anos.
O prelado católico fez o apelo durante a homilia solene dominical que juntou milhares de peregrinos nacionais e estrangeiros na vila da Muxima, um local de peregrinação há séculos.
D. Joaquim Lopes indicou que os cristãos devem abster-se de práticas sociais que alterem o bem-estar, sobretudo aquelas que negam a existência paternal de Deus.
Falando aos peregrinos, o bispo de Viana recordou que as diferentes formas de casamento ou união de facto fora dos critérios estabelecidos pelo Senhor são autêntico desrespeito à criação divina.
“Caríssimos irmãos peregrinos, está escrito nas Sagradas Escrituras, crescei e multiplicai-vos, o que só é possível se homem e mulher se juntarem através do matrimónio cristão, uma graça que é dada pelo Deus celestial.”
Durante a sua alocução, chamou a atenção dos devotos para uma reflexão séria sobre a importância dos casais assumirem as suas responsabilidades perante a família como a base de uma sociedade modelo.
O prelado lembrou ainda que os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe elegeu a família como tema central nas suas celebrações eucarísticas por um período de três anos.
Na
sua longa homilia recordou que os compromissos assumidos durante o
sacramento baptismal devem ser preservados e renovados como dons
recebidos em todos os momentos da vida.
Reafirmou o seu desejo de que as as mulheres devem ver em Maria, mãe de Jesus, um exemplo a seguir na educação dos filhos, para que “nos momentos difíceis sintam a presença maternal e espiritual de Mamã Muxima”.
Reafirmou o seu desejo de que as as mulheres devem ver em Maria, mãe de Jesus, um exemplo a seguir na educação dos filhos, para que “nos momentos difíceis sintam a presença maternal e espiritual de Mamã Muxima”.
Em relação aos fenómenos sociais que atentem contra a existência da vida humana, o prelado apelou à persistência na fé em Jesus Cristo como o caminho da verdade e da vida, uma vez que o livro de Génesis relata que a criação divina é boa. O bispo lamentou o facto de estar a acontecer no país várias mortes, resultantes de suicídios, atropelamentos e assassinatos horripilantes, que mancham as famílias. Apelou ao bom senso das autoridades governamentais para que, aos poucos, se eliminem os índices de pobreza em algumas regiões e as assimetrias em termos de desenvolvimento.
Outra questão que preocupa o prelado é a falta de uma orientação justa e adequada para os jovens que, muitas vezes, são aliciados e tentados para assumir a prática de actos que atentam contra a vida.
“O pai e a mãe devem continuar a ser o sal e a luz, sobretudo nos momentos difíceis em que a estabilidade da família esteja em causa”, afirmou o bispo D. Joaquim Ferreira Lopes. A tradicional peregrinação ao Santuário da Mamã Muxima acontece desde os primórdios da ocupação colonial portuguesa.
Jornal de Angola
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